segunda-feira, 23 de julho de 2012

Os ensinos de Jesus e dos Rabinos


O Mashiach Yeshua deixou muitos ensinamentos, não escreveu nenhum livro mas sua biografia foi exposta em quatro livros chamados de Evangelhos, muitos religiosos, educadores e até mesmo filósofos ao longo dos
séculos vêm se maravilhando com tais ensinamentos deixados pelo Grande Rabbi judeu que viveu no primeiro século, porém, para os ocidentais que desconhecem em sua grande maioria os escritos judaicos que compõem o Talmud não percebem uma grande semelhança de ensinamentos do Talmud com os ensinos de Yeshua, em consequência deste fato, os judeus hassídicos acusam Yeshua de ter cometido plágio, isto é, ter copiado ensinamentos de rabinos que viveram antes dele, dentre estes rabbis, o que é mais citado ou pelo menos seus ensinamento muito se parecem com os de Yeshua, estou me referindo ao grande e respeitado Rabbi Hillel, algumas citações deste Rabbi chegam ser as mesmas citações na íntegra de Yeshua.

Sobre Hillel o Talmude Sukot 28a. nos dá algumas informações, judeu da tribo de Benjamim que viveu entre os anos de 60ac. à 9dc., era um Rabbi amável com seus discípulos e com estranhos também, tinha 80 discípulos dispostos em pares(2 em 2) que difundiam seus ensinamentos, o que nos chama a atenção é o fato de Yeshua também possuir discípulos dispostos em pares de 2 em 2, apenas com uma diferença, Yeshua tinha 70 discípulos(Lucas10:1). Para que os chaverim possam analisar melhor esta questão, passarei a expor uma lista das principais citações de Hillel,juntamente com as citações de Yeshua e no final farei uma análise geral do assunto.  

As citações de Yeshua e de Hillel - Semelhanças
Passarei agora a mostrar as principais citações de Yeshua que são muito parecidas quando não idênticas com as citações do Rabbi Hillel que chegou a ser contemporâneo de Yeshua, quanto este era menino.

Yeshua: "Bendizei aos que vos maldizem e orai pelos que vos caluniam"(Lucas6:28)
Hillel: "Se alguém busca em te fazer o mal, farás bem em orar por ele"(Talmud Bavil Shabat 158c)

Yeshua: "Porque eu vos digo: até que o céu e a terra passem, nenhum yod ou til jamais passará da Torah, até que tudo se cumpra"(Mateus5:18)
Hillel: "Nenhuma letra da Torah jamais será abolida"(Talmud Shemot Raba 6.1)

Yeshua: "Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia"(Mateus5:7)
Hillel: "Aquele que é misericordioso para com os outros receberá misericórdia do Céu"(Talmud Bavil Shabat 158b)

Yeshua: "Porque vês o cisco no olho de teu irmão, e não reparas a trave que está no teu próprio olho"(Mateus7:3)
Hillel: "Eles falam: 'Remova o cisco de teu olho', e ele retrucará: 'Remova a trave que está em seu próprio olho"(Talmud Bavil Baba Bathra 15b)

Yeshua: "O Shabat foi feito por causa do homem e não o homem por causa do Shabat"(Marcos2:27)
Hillel: "O Shabat foi feito em prol do homem e não o homem por causa do Shabat"(Talmud Bavil Yoma 85b)

Yeshua: "Tudo, quanto pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o  vós a eles, porque esta é a Torah e os Profetas"(Mateus7:12)
Hillel: "Não faça aos outros o que não deseja que façam a você, esta é toda a Torah, o restante é comentário, vai e pratica isto"(Talmud Bavil Shabat 31a)

Yeshua: "Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança fora de ti........"(Mateus5:29)
Hillel: "Se o teu olho direito de ofende, arranca-o e corta fora......(Talmud Bavil Nidah 13b)

Yeshua: "Não julgueis para não serdes julgado, pois, com a medida com que julgares, sereis julgado também, e com a medida com que tiverdes medido vos medirão também"(Mateus7:1e2)
Hillel: "A mesma medida com que um homem mede, eles usarão para medi-lo em retorno"(Talmud Sotah 8b - middah keneged middah)

Yeshua: "Qualquer, porém, que fizer ropeçar a um destes meus pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado nas profundezas do mar"(Mateus18:6)
Hillel: "Com tamanha pedra amarada ao pescoço, como poderá ele ocupar-se de estudar a Torah"(Talmud Bavil Kidushin 29b)

Yeshua: "Estava nu e me vestistes, enfermo e me visitastes, preso e foste ver-me"(Mateus25:36)
Hillel: "Adonai Eterno é descrito vestindo os nus(Adão e Eva - Gên.3:21), visitando os doentes(Abraão - Gên.18:1), confortando os enlutados(Isaak - Gên.24:63) e sepultando os motos(Moisés - Deut.34:5e6)"(Talmud Sotah 14a)

Esta próxima citação de Yeshua é muito semelhante a de um outro Rabbi chamado Shammai que foi também contemporâneo de Hillel e que aliás eram opositores um do outro, Yeshua concorda com Shammai no caso do divórcio.

Yeshua: "Eu porém, vos digo: Qualquer que repudiar sua mulher, exceto no caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera......"Mateus5:32)
Shammai: "Vocês só deverão dar carta de divórcio se vossas mulheres cometerem adultério....."(Talmud Bavil em Mishinah Gittin 9:10)

Nisto vemos que Yeshua conhecia muito bem o Talmud ensinado em seu tempo, e em sua grande maioria são bons ensinamentos, não concordo com meus irmãos hassídicos quando acusam Yeshua de plagiar os rabinos do passado, afinal, isto é muito comum até hoje, um rabino usar ensinamentos de outro rabino famoso, entendo que foi o que aconteceu com Yeshua.

Quem tomou de quem?

"Os rabinos costumam dizer: “Yeshua, o Nazareno, não ensinou coisas novas; todos os belos provérbios que ele usava não provinham dele. Todas as palavras de moral que ensinava não eram dele. Ele bebeu toda sua inovação dos ensinos rabínicos.” Opiniões como esta são as difundidas nos meios judaicos, e que freqüentemente os propagadores das Boas Novas de Yeshua o Messias se deparam com ela freqüentemente"

Nas próximas linhas, serão comparadas as proclamações do “Nazareno” e as proclamações de diferentes rabinos, com seus respectivos nomes, bem como a época que viveram. Com isso, discutiremos quem poderia ter recebido de quem seus respectivos ensinamentos.

1. Rabi Gamaliel Barabi, disse: “todo aquele que se compadece pelas pessoas, haverá compaixão sobre ele desde os Céus; e todo aquele que não se compadece pelas pessoas, não virá
sobre ele a compaixão desde os Céus.” (Talmude babilônico, Shabat 151a).

Yeshua, o Nazareno, disse: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.” (Mt 5;7).

Estes dois ditos são semelhantes, sendo um longo e o outro curto. Quem foi o primeiro a ensinar ao mundo a importância da misericórdia e a sua grandeza? Sem dúvida que foi Yeshua, o Nazareno, que viveu quase duzentos anos antes de Rabi Gamaliel Barabi!

2. Disse o Rabi Abahu: “Um homem deve sempre tentar ser [parte do grupo] dos perseguidos, e não [ser parte do grupo] dos perseguidores, já que não existe nenhuma dentre as aves mais perseguidos do que pombas e pombos, e ainda Escritura os [privilegiou] serem preparados sobre o altar1. (Talmude Babilônico, Bavá Qamá 93a).

Disse Yeshua o Nazareno: “Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.” (Mt 5:10). Yeshua precedeu a Abahu em 300 anos; por isso não há como argumentar que ele extraiu suas palavras de Rabi Abahu.

3. Resh Lakish disse: “Todo [aquele que] estende a mão contra seu companheiro se chama iníquo”2.

Yeshua disse: “Eu, porém, vos digo que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo;” (Mt 5:22).

Entre estes dois princípios há uma similaridade interna e não exterior. Há entre eles uma relação sinalizando que os dois procederam de uma única origem. Qual é a origem? Yeshua, o Nazareno, já que Resh Lakish não nascera a não ser quase 180 anos depois de Yeshua, o Messias.

4. Disse Rabi Yossi, em [nome de] Rabi Yehudá: “Será, pois, teu sim justiça e o teu não justiça!”, Abaiê disse: “que não fale uma coisa no coração e outra pela boca” (Baba Metsiá 49a).

Yeshua, o Nazareno, disse: “Seja, pois, teu falar sim sim e não não” (Mt 5:37). Rabi Yossi e Abaiê ensinaram sua doutrina 250 anos depois de Yeshua.

5. Raba disse: “Todo [aquele] que perdoa as suas retaliações, são perdoados todos os seus pecados” (Derech Eretz Zutá 8).

Yeshua, o Nazareno, disse: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós;” (Mt 6:14) –quase 300 anos antes de Raba.

6. Ensinava Rabi Shimeon bar Eliezer: “Vistes dentre teus dias animais e aves que possuem criadores e eis que se alimentam estes seres e não vivem em sofrimento, e não foram criados a não ser para nós os usemos? E eu, que fui criado para se utilizar da criação, não terei minhas necessidades, pois, saciadas e não serei livrado de aflições”? (Talmude Babilônico, Kidushin 82a).

Yeshua, o Nazareno, ensinou: “Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em
celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas?” (Mt 6:26). Yeshua ensinou este princípio 200 anos antes do Rabi Shimeon bar Eliezer

7. Rabi Eliezer disse: “Todo aquele que tem uma fatia de pão no seu cesto e diz: que comerei amanhã?
Este é o que possui um ato digno dos pequenos de fé” (Talmude Babilônico, Sotá 48b).

Yeshua, o Nazareno, cem anos antes do grande Rabi Eliezer, tinha dito: “Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que havemos de comer? ou: Que havemos de beber? ou: Com que nos havemos de vestir? [...] Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” (Mt 6:31;34).

8. Rabi Meir tinha dito: “Na medida em que um homem mede lhe medirão.” (Sanhedrin 2b).

Yeshua, o Nazareno, dizia: “Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a vós.” (Mt 7:2). Rabi Meir viveu e exerceu [seu ministério] quase que 130 anos depois de Yeshua, o Messias.

9. Palavras do Rabi Yochanan, filho de Nafcha: “Diz-lhe: lança o argueiro de entre os teus olhos; diz-lhe: Lança a trave de entre os teus olhos” (Talmude Babilônico, Baba Batra 15b).

As palavras de Yeshua, o Nazareno, 180 anos antes do Rabi Yochanan: “E por que vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho?” (Mt 7:3).

10. Ensinou Elisha ben Abuyá: “um homem que tem boas obras e ensina muito a Torá, a quem ele se
assemelha? Ao homem que constrói pedras em baixo e depois tijolos; e, vindo muitas águas e irem de encontro a elas, não as mudam de lugar. E um homem que não tem boas obras e estuda a Torá, a quem ele se assemelha? A um homem que construiu inicialmente [com] tijolos e depois [pôs] as pedras; e, vindo então muitas águas correntes, de repente as despedaça [as pedras e os tijolos]” (Pirkêi de-Rabi Natan 24;1-2).

Yeshua, o Nazareno, ensinou, quase 200 anos antes de Ben-Abuyá: “E aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda” (Mt 7;26-27).

11. Disse o Rabi Shimeon ben Gamaliel: “não é o estudo o fundamental, mas a prática” (Talmude Babilônico, Avôt 1;7).

100 anos antes deste disse Yeshua: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mt 7;21).

12. Rabi Tarfon disse: “hoje [o dia está] curto e muita é a obra, e os que trabalham são preguiçosos e o galardão é muito e o dono da casa está necessitado”.

Yeshua, o Nazareno, 100 anos antes de Rabi Tarfon, disse: “Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos são os obreiros” (Mt 9;37).

13. Rabi Shmuel haKatan, disse aos seus discípulos: “da forma como ensinei [diligentemente] ante vós de graça, do mesmo modo ensinareis [diligentemente] de graça”.

200 anos antes dele, disse Yeshua, o Nazareno, aos seus discípulos: “de graça o recebestes, de graça o daí” (Mt 10;8b).

14. Ensinava Rabi Yirmeyah: “todo aquele que humilha a si próprio por causa das palavras da Torá neste
mundo, será engrandecido no mundo vindouro; e todo [aquele que] se coloca como um servo, por causa das palavras da Torá, neste mundo, será feito livre no mundo vindouro” (Talmude Babilônico, Bavá Metziá, 85b).

Ensinou Yeshua, o Nazareno, 200 anos antes daquele: “Porque o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado” (Mt 23;12).

15. Yochanan, em [nome de] Rabi Yosef pôs [em questão]: “o Shabat foi entregue em vossas mãos, e nãos vós entregues a ele [ao Shabat]” (Talmude Babilônico, Yomá, 85b).

Yeshua, o Nazareno, ensinou: “O Shabat foi feito por causa do homem, e não o homem, por causa do Shabat” (Mc 2;27).

16. Disse Rav Sheshet: “todo [aquele que] olhar para o menor dedo de uma mulher, é como se olhasse para a vergonha [dela]” (Talmude Babilônico, Shabat, 64b).

Disse Yeshua, o Nazareno: “qualquer que atentar numa mulher, para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela” (Mt 5;28).”

Isso nos mostra duas coisas fundamentais:

Primeiro que Yeshua conhecia o Talmud e também extraiu o de melhor dos sábios Rabinos de sua época.

Segundo que os Rabinos posteriores, também extrairam o que há de melhor no Talmud e chegaram a conclusões semelhantes as de Jesus.

Ou seja, o judaísmo e o cristianismo são religiões distintas, mas em essência, pregam a mesma filosofia altruista.

Compare !


Shalom!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Os profetas no antigo testamento



Is 6.8,9 "Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então, disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim . Então, disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis."

O LUGAR DOS PROFETAS NA HISTÓRIA DE HEBREUS.

Jeremias
Os profetas do AT eram homens de Deus que, espiritualmente, achavam-se muito acima de seus contemporâneos. Nenhuma categoria, em toda a literatura, apresenta um quadro mais dramático do que os profetas do AT. Os sacerdotes, juízes, reis, conselheiros e os salmistas, tinham cada um, lugar distintivo na história de Israel, mas nenhum deles, logrou alcançar a estatura dos profetas, nem chegou a exercer tanta influência na história da redenção.

Os profetas exerceram considerável influência sobre a composição do AT. Tal fato fica evidente na divisão tríplice da Bíblia hebraica: a Torá, os Profetas e os Escritos (cf. Lc 24.44). A categoria dos profetas inclui seis livros históricos, compostos sob a perspectiva profética: Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis. É provável que os autores desses livros fossem profetas. Em segundo lugar, há dezessete livros proféticos específicos (Isaías até Malaquias). Finalmente, Moisés, autor dos cinco primeiros livros da Bíblia (a Torá), era profeta (Dt 18.15). Sendo assim, dois terços do AT, no mínimo, foram escritos por profetas.

PALAVRAS HEBRAICAS APLICADAS AOS PROFETAS.

Ro’eh. Este substantivo, traduzido por "vidente", em português, indica a capacidade especial de se ver na dimensão espiritual e prever eventos futuros. O título sugere que o profeta não era enganado pela aparência das coisas, mas que as via conforme realmente eram — da perspectiva do próprio Deus. Como vidente, o profeta recebia sonhos, visões e revelações, da parte de Deus, que o capacitava a transmitir suas realidades ao povo.

Nabi’. (a) Esta é a principal palavra hebraica para "profeta", e ocorre 316 vezes no AT. Nabi’im é sua forma no plural. Embora a origem da palavra não seja clara, o significado do verbo hebraico "profetizar" é: "emitir palavras abundantemente da parte de Deus, por meio do Espírito de Deus" (Gesenius, Hebrew Lexicon). Sendo assim, o nabi’ era o porta-voz que emitia palavras sob o poder impulsionador do Espírito de Deus. A palavra grega prophetes, da qual se deriva a palavra "profeta" em português, significa "aquele que fala em lugar de outrem". Os profetas falavam, em lugar de Deus, ao povo do concerto, baseados naquilo que ouviam, viam e recebiam da parte dEle. (b) No AT, o profeta também era conhecido como "homem de Deus" (ver 2Rs 4.21 nota), "servo de Deus" (cf. Is 20.3; Dn 6.20), homem que tem o Espírito de Deus sobre si (cf. Is 61.1-3), "atalaia" (Ez 3.17), e "mensageiro do Senhor" (Ag 1.13). Os profetas também interpretavam sonhos (e.g., José, Daniel) e interpretavam a história — presente e futura — sob a perspectiva divina.

HOMENS DO ESPÍRITO E DA PALAVRA. O profeta não era simplesmente um líder religioso, mas alguém possuído pelo Espírito de Deus (Ez 37.1,4). Pelo fato do Espírito e a Palavra estarem nele, o profeta do AT possuía estas três características:

(1) Conhecimentos divinamente revelados. Ele recebia conhecimentos da parte de Deus no tocante às pessoas, aos eventos e à verdade redentora. O propósito primacial de tais conhecimentos era encorajar o povo a permanecer fiel a Deus e ao seu concerto. A característica distintiva da profecia, no AT, era tornar clara a vontade de Deus ao povo mediante a instrução, a correção e a advertência. O Senhor usava os profetas para pronunciarem o seu juízo antes de este ser desferido. Do solo da história sombria de Israel e de Judá, brotaram profecias específicas a respeito do Messias e do reino de Deus, bem como predições sobre os eventos mundiais que ainda estão por ocorrer.

(2) Poderes divinamente outorgados. Os profetas eram levados à esfera dos milagres à medida que recebiam a plenitude do Espírito de Deus. Através dos profetas, a vida e o poder divinos eram demonstrados de modo sobrenatural diante de um mundo que, doutra forma, se fecharia à dimensão divina.

(3) Estilo de vida característico. Os profetas, na sua maioria, abandonaram as atividades corriqueiras da vida a fim de viverem exclusivamente para Deus. Protestavam intensamente contra a idolatria, a imoralidade e iniqüidades cometidas pelo povo, bem como a corrupção praticada pelos reis e sacerdotes. Suas atividades visavam mudanças santas e justas em Israel. Suas investidas eram sempre em favor do reino de Deus e de sua justiça. Lutavam pelo cumprimento da vontade divina, sem levar em conta os riscos pessoais.

OITO CARACTERÍSTICAS DO PROFETA DO ANTIGO TESTAMENTO. Que tipo de pessoa era o profeta do AT?

(1) Era alguém que tinha estreito relacionamento com Deus, e que se tornava confidente do Senhor (Am 3.7). O profeta via o mundo e o povo do concerto sob a perspectiva divina, e não segundo o ponto de vista humano.

(2) O profeta, por estar próximo de Deus, achava-se em harmonia com Deus, e em simpatia com aquilo que Ele sofria por causa dos pecados do povo. Compreendia, melhor que qualquer outra pessoa, o propósito, vontade e desejos de Deus. Experimentava as mesmas reações de Deus. Noutras palavras, o profeta não somente ouvia a voz de Deus, como também sentia o seu coração (Jr 6.11; 15.16,17; 20.9).

(3) À semelhança de Deus, o profeta amava profundamente o povo. Quando o povo sofria, o profeta sentia profundas dores (ver O LIVRO DAS LAMENTAÇÕES). Ele almejava para Israel o melhor da parte de Deus (Ez 18.23). Por isso, suas mensagens continham, não somente advertências, como também palavras de esperança e consolo.

(4) O profeta buscava o sumo bem do povo, i.e., total confiança em Deus e lealdade a Ele; eis porque advertia contra a confiança na sabedoria, riqueza e poder humanos, e nos falsos deuses (Jr 8.9,10; Os 10.13,14; Am 6.8). Os profetas continuamente conclamavam o povo a viver à altura de suas obrigações conforme o seu concerto estabelecido com Deus, para que viesse a receber as bênçãos da redenção.

(5) O profeta tinha profunda sensibilidade diante do pecado e do mal (Jr 2.12,13, 19; 25.3-7; Am 8.4-7; Mq 3.8). Não tolerava a crueldade, a imoralidade e a injustiça. O que o povo considerava leve desvio da Lei de Deus, o profeta interpretava, às vezes, como funesto. Não podia suportar transigência com o mal, complacência, fingimento e desculpas do povo (32.11; Jr 6.20; 7.8-15; Am 4.1; 6.1). Compartilhava, mais que qualquer outra pessoa, do amor divino à retidão, e do ódio que o Senhor tem à iniqüidade (cf. Hb 1.9 nota).

(6) O profeta desafiava constantemente a santidade superficial e oca do povo, procurando desesperadamente encorajar a obediência sincera às palavras que Deus revelada na Lei. Permanecia totalmente dedicado ao Senhor; fugia da transigência com o mal e requeria fidelidade integral a Deus. Aceitava nada menos que a plenitude do reino de Deus e a sua justiça, manifestadas no povo de Deus.

(7) O profeta tinha uma visão do futuro, revelada em condenação e destruição (e.g., 63.1-6; Jr 11.22,23; 13.15-21; Ez 14.12-21; Am 5.16-20,27, bem como em restauração e renovação (e.g., 61– 62; 65.17–66.24; Jr 33; Ez 37). Os profetas enunciaram grande número de profecias acerca da vinda do Messias

(8) Finalmente, o profeta era, via de regra, um homem solitário e triste (Jr 14.17,18; 20.14-18; Am 7.10-13; Jn 3– 4), perseguido pelos falsos profetas que prediziam paz, prosperidade e segurança para o povo que se achava em pecado diante de Deus (Jr 15.15; 20.1-6; 26.8-11; Am 5.10; cf. Mt 23.29-36; At 7.51-53). Ao mesmo tempo, o profeta verdadeiro era reconhecido como homem de Deus, não havendo, pois, como ignorar o seu caráter e a sua mensagem.

O PROFETA E O SACERDOTE. Durante a maior parte da história de Israel, os sacerdotes e profetas, constantemente, entravam em conflito. O plano de Deus era que houvesse cooperação entre eles, mas os sacerdotes tendiam a aderir ao liberalismo e deixavam de protestar contra a decadência do povo de Deus.

(1) Os sacerdotes muitas vezes concordavam com a situação anormal reinante, e sua adoração a Deus resumia-se em cerimônias e liturgia. Embora a moralidade ocupasse um lugar formal na sua teologia, não era enfatizada por eles na prática.

(2) O profeta, por outro lado, ressaltava fortemente o modo de vida, à conduta, e as questões morais. Repreeendiam constantemente os que apenas cumpriam com os deveres litúrgicos. Irritava, importunava, denunciava, e sem apoio humano defendia justas exigências e insistia em aplicar à vida os eternos princípios de Deus. O profeta era um ensinador de ética, um reformador moral e um inquietador da consciência humana. Desmascarava o pecado e a apostasia, procurando sempre despertar o povo a um viver realmente santo.

A MENSAGEM DOS PROFETAS DO ANTIGO TESTAMENTO. A mensagem dos profetas enfatiza três temas principais:

(1) A natureza de Deus.

(a) Declaravam ser Deus o Criador e Soberano onipotente do universo (e.g., 40.28), e o Senhor da história, pois leva os eventos a servirem aos seus supremos propósitos de salvação e juízo (cf. Is 44.28; 45.1; Am 5.27; Hc 1.6).

(b) Enfatizavam que Deus é santo reto e justo, e não pode tolerar o pecado, iniqüidade e injustiça. Mas a sua santidade é temperada pela misericórdia. Ele é paciente e tardio em manifestar a sua ira. Sendo Deus santo, em sua natureza, requer que seu povo seja consagrado e santo ao SENHOR (Zc 14.20; cf. Is 29.22-24; Jr 2.3). Como o Deus que faz concerto, que entrou num relacionamento exclusivo com Israel, requer que seu povo obedeça aos seus mandamentos, como parte de um compromisso de relacionamento mútuo.

(2) O pecado e o arrependimento. Os profetas do AT compartilhavam da tristeza de Deus diante da contínua desobediência, infidelidade, idolatria e imoralidade de seu povo segundo o concerto. E falavam palavras severas de justo juízo contra os transgressores. A mensagem dos profetas era idêntica a de João Batista e de Cristo: "arrependei-vos, senão igualmente perecereis". Prediziam juízos catastróficos, tal
como a destruição de Samaria, pela Assíria (e.g. Os 5.8-12; 9.3-7; 10.6-15), e a de Jerusalém por babilônia (e.g., Jr 19.7-15; 32.28-36; Ez 5.5-12; 21.2, 24-27).

(3) Predição e esperança messiânica.
(a) Embora o povo tenha sido globalmente infiel a Deus e aos seus votos, segundo o concerto, os profetas jamais deixaram de enunciar-lhe mensagens de esperança. Sabiam que Deus cumpriria os ditames do concerto e as promessas feitas a Abraão através de um remanescente fiel (ver o estudo O CONCERTO DE DEUS COM ABRAÃO, ISAQUE E JACO). No fim, viria o Messias, e através dEle, Deus haveria de ofertar a salvação a todos os povos.

(b) Os profetas colocavam-se entre o colapso espiritual de sua geração e a esperança da era messiânica. Eles tinham de falar a palavra de Deus a um povo obstinado, que, inexoravelmente rejeitavam a sua mensagem (cf. Is 6.9-13). Os profetas eram tanto defensores do antigo concerto, quanto precursores do novo. Viviam no presente, mas com a alma voltada para o futuro.

OS FALSOS PROFETAS. Há numerosas referências no AT aos falsos profetas. Por exemplo: quatrocentos falsos profetas foram reunidos pelo rei Acabe (2Cr 18.4-7); um espírito mentiroso achava-se na boca deles (2Cr 18.18-22). Segundo o AT, o profeta era considerado falso:

(1) se desviasse as pessoas do Deus verdadeiro para alguma forma de idolatria (Dt 13.1-5);

(2) se praticasse adivinhação, astrologia, feitiçaria, bruxaria e coisas semelhantes (ver Dt 18.10,11 notas);

(3) se suas profecias contrariassem as Escrituras (Dt 13.1-5);

(4) se não denunciasse os pecados do povo (Jr 23.9-18); ou

(5) se predissesse coisas específicas que não cumprissem (Dt 18.20-22). Note que os profetas, do novo concerto não falavam de modo irrevogável e infalível como os profetas do AT, que eram a voz primacial de Deus no que dizia respeito a Israel. No NT, o profeta é apenas um dos cinco dons ministeriais da igreja

Os profetas no NT tinham limitações que os profetas do AT desconheciam (cf. 1Co 14.29-33), por causa da natureza multifacetada e interdependente do ministério nos tempos do NT

fonte: http://www.oapocalipse.com/home/estudos/cristao_profeta_no_antigo_testamento.html

sexta-feira, 13 de julho de 2012

O retorno dos judeus e das tribos perdidas 2

Judeus no japão


Muitas das cerimônias tradicionais no Japão parecem indicar que as Tribos Perdidas de Israel foram ao Japão Antigo. Na província de Nagano há um grande santuário Shintoísta denominado "Suwa-Taisha" (o Shintoísmo é a tradicional religião nacional do Japão).

No santuário Suwa-Taisha, o tradicional festival chamado "Ontohsai" acontece anualmente a 15 de abril (quando os japoneses usavam o calendário lunar, era em março ou abril). Este festival ilustra a história de Yitschac no capítulo 22 de Bereshit, quando Avraham estava a ponto de sacrificar seu próprio filho, Yitschac. O festival "Ontohsai", celebrado desde os tempos antigos, é considerado o mais importante de "Suwa-Taisha."

O Festival
Atrás do santuário há uma montanha chamada Monte Moriya. O nome "Moriya" pode ter-se originado da Montanha do Templo em Jerusalém (Bereshit 22:2), onde Avraham levou Yitschac para ser sacrificado.
Durante o festival, um menino é amarrado com uma corda a um pilar de madeira, e colocado sobre um carpete de bambu. Um sacerdote shintoísta aproxima-se dele segurando uma faca, e corta a parte superior do pilar de madeira, mas então chega um mensageiro, e o garoto é libertado. Isto é uma reminiscência da história bíblica na qual Yitschac foi libertado após um anjo aparecer para Avraham.

Avraham e Yitschac
O povo chama esta festa de "festival para o deus Misakuchi". Misakuchi poderia ser "mi-isaku-chi". "Mi" significa" "grande", "isaku" é mais provavelmente Isaac (em hebraico, Yitschac), e "chi" é algo para o fim da palavra. Parece que o povo de Suwa transformou Yitschac em um deus, talvez por influência de adoradores de ídolos. Hoje, este costume do menino em vias de ser sacrificado e então libertado não está mais em uso, mas ainda podemos ver o costume do pilar de madeira chamado "oniye-basira", que significa "pilar do sacrifício."

O cerimonial do menino havia sido conservado até o início da Era Meiji. Masumi Sugae, um erudito japonês que escrevia livros de viagens na Era Edo (mais ou menos 200 anos atrás), escreveu um registro de suas viagens e tomou nota do que viu em Suwa. Estes registros mostram os detalhes de "Ontohsai". Relata o costume do garoto a ponto de ser sacrificado e sua libertação no último instante. Seus registros são mantidos em um museu perto de Suwa-Tasha.

Aparentemente, nenhum outro país além do Japão possui um festival ilustrando a história da Torá de Avraham e Yitschac. Esta tradição aparentemente mostra evidências de que os antigos israelitas foram ao Japão antigo.

A caixa preta na cabeça
"Yamabushi" é um homem religioso em treinamento, existente apenas no Japão. Hoje, acredita-se que pertença ao Budismo japonês. Entretanto, o Budismo na Índia, Coréia e China não tem este costume. O costume de "Yamabushi" existente no Japão antes do Budismo foi levado ao Japão no século VII.

Sobre a testa de "Yamabushi", ele coloca uma pequena caixa preta chamada "tokin", que é amarrada à sua cabeça com um cordão preto. Parece-se muito com um judeu colocando Tefilin (filactério) na testa. O tamanho deste "tokin" é quase o mesmo do Tefilin, mas é redondo e tem formato de flor.

No Japão, existe a lenda do "Tengu", que vive numa montanha e tem a aparência de um "Yamabushi". Possui nariz pronunciado e habilidades sobrenaturais. Um "ninja", que era um agente de espionagem nos tempos antigos, trabalhando para seu amo, procura o "Tengu" na montanha para dele conseguir poderes sobrenaturais. O "Tengu" lhe dá uma "tora-no-maki" (um rolo de "tora"), após conceder-lhe poderes adicionais. Este "rolo de tora" é considerado como um livro muito importante, que pode ajudar em qualquer situação de emergência. Os japoneses usam esta palavra às vezes na vida cotidiana.

Não se tem notícia de que um verdadeiro Rolo da Torá judaica tivesse jamais sido encontrado em algum sítio histórico no Japão. Entretanto, parece que este "rolo de tora" é derivado da Torá judaica.

Os antigos japoneses falavam hebraico?
Em Kojiki, Nihon-shoki e outros documentos antigos, encontramos muitas palavras similares ao hebraico, tanto em significado como na pronúncia. Por exemplo, o primeiro Imperador japonês Jinmu deu aos líderes de terras o título de "Agata-nushi". Agata significa área e nushi quer dizer líder. Também em hebraico "aguda" significa grupo e "nasi" significa líder.

Em japonês, um imperador é chamado pelo título "mikado", que soa como a palavra hebraica "migadol", significando o nobre. Cada imperador japonês é chamado pelo título "mikoto", que tem um som próximo à palavra hebraica "malchut", que quer dizer reino ou rei. Todo imperador japonês é também chamado com um título "sumera-mikoto", que não possui nenhum significado específico como palavra japonesa, mas que interpretamos como a frase em hebraico "shomron malchuto"; isto significa "Samária, seu reino", ou "rei da Samária". O nome antigo para um sacerdote japonês Shinto é "negui", enquanto que a palavra hebraica "naguid" quer dizer líder.

Nos antigos livros japoneses Kojiki e Nihon-shoki encontramos muitas outras palavras que nos lembram de Israel. O nome antigo para uma região no distrito de Nara é "Iware" que me recorda da palavra hebraica "Ivri", significando hebreu. O nome antigo de uma terra no distrito de Nara, "Asuka", assemelha-se com a palavra em hebraico "hasuka", que significa tabernáculo. Em Asuka foi construída a antiga casa do Imperador. Um erudito japonês diz que "a" é um prefixo e "suka" significa tabernáculo ou morada. Também em hebraico "ha" é um prefixo que significa "o" e "suka" significa tabernáculo ou tenda.

A palavra japonesa "anata" que significa "você" é também dita "anta", e no dialeto de Kyushu é dita "ata". Em hebraico, isto é também "ata" ou "anta".

A palavra japonesa "samurau" significa servir ou guardar (para o nobre) e em hebraico, "shamar" significa guardar. Em japonês, da palavra "samurau" vem a palavra "samurai" que significa antigo guerreiro japonês, ou guarda. Também em hebraico, se juntarmos um sufixo "ai" que significa profissão, a "shamar", poderia formar a palavra "shamarai" que soa semelhante ao guarda japonês "samurai".

Os pesquisadores mostram muitas outras semelhanças entre o japonês e o hebraico. Um deles aponta mais de 500 similaridades. Entre estas, podem ocorrer muitos exemplos de semelhanças que se deram ao acaso, mesmo naquelas listadas aqui, mas podemos acreditar que todas estas são fruto do acaso? Poderia acontecer que, por mero acaso entre dois idiomas, diversas palavras se pareçam em pronúncia e significado, mas quando há tantas palavras similares entre as duas, podemos ser levados a pensar que há uma relação etimológica entre as duas.

Afeganistão

A Torá menciona a cidade de Meda como uma das localizações do exílio assírio das Dez Tribos de Israel. A maioria entende esta área como sendo a região ao noroeste da Irã chamada Kurdistão. Quando se considera a possibilidade do povo deste exílio vagando para o norte e leste, então isto se aplicaria às Tribos de Israel que viviam nas Montanhas do Cáucaso, entre o Mar Cáspio e o Mar Negro, o que inclui as áreas da Armênia, Geórgia, Azerbaidjão e Daguistão (áreas de Khazar nos tempos antigos).

Uma expansão a leste além do Mar Cáspio inclui as áreas do Usbequistão, Bukara e Turkemistão. Partindo destas áreas, é muito fácil deslocar-se no rumo sul até o Afeganistão, Índia, Paquistão, bem como chegar até a China.

Se alguém viajar da área de Meda ou Hamadã ainda mais longe no rumo leste, cruzando as Montanhas do Passo Khayber, chegará à fronteira do atual Afeganistão. Lá, deparei-me pessoalmente com uma vista assombrosa. Há muitos homens numa tribo com nomes formados com Yusuf: Yusufzai, Yusufuzi, Yusufzad, etc., que dizem-se oriundos das Tribos Perdidas e quanto a mim, acredito nisso.

Yusuf significa Yossef e Yusufzai significa filhos de Yossef. As tribos de Yossef são as tribos de Efraim e Manashe, que são uma parte das Dez tribos Perdidas de Israel. Também chamam a si mesmos Bnei Israel, que significa filhos de Israel. Diz sua tradição que foram levados para longe de seu antigo país de origem. Anteriormente foram pastores, em busca de pasto para os animais, mas desistiram da vida nômade e assentaram-se em aldeias comunitárias.

A tradição israelita na família real Afegã
Não apenas os Pathans, mas também a Família Real Afegã tem uma tradição muito conhecida, reportando a sua origem no Israel antigo, vindos da tribo de Binyamin.

Esta tradição foi primeiramente publicada em 1635, num livro chamado Mahsan-I-Afghani e é freqüentemente mencionado na literatura de pesquisa. De acordo com esta tradição, o rei Saul tinha um filho chamado Jeremia, que tinha um filho chamado Afghana. Jeremia morreu na mesma época da morte do rei Saul, e Afghana foi criado pelo rei David e permaneceu na corte real durante o reinado do rei Salomão.

Aproximadamente 400 anos mais tarde, numa época de desordem em Israel, a família de Afghana fugiu para um país chamado Gur, na parte central do Afeganistão. Eles estabeleceram-se lá e fizeram negócios com o povo da região, e no ano 662, com o advento do Islã, os filhos de Israel em Gur converteram-se ao profeta com 7 representantes de Afghan, O líder dos filhos de Israel era Kish, como o nome do pai de Saul.

De acordo com esta tradição, Maomé os recompensou e o nome hebraico Kish foi mudado para Arab-A-Rashid, recebendo a incumbência de divulgar o Islã entre seu povo. Estas são as raízes da Família Real Afegã. Assim, a Família Real Afegã tem a tradição de Israel antigo - a tribo de Binyamin.


Equador

O assunto chamou muita atenção no século dezessete na Inglaterra. Isso ocorreu devido aos escritos de Manasse ben Israel, um rabino de Amasterdam, que convenceu Oliver Cromwell a permitir que os judeus retornassem para a Inglaterra, após terem sido banidos do país quatro séculos antes.

Após seus encontros com um notável missionário, o judeu marrano (judeu forçado a se converter ao Cristianismo, na Espanha e Portugal), Antônio de Montezinus, Manasse tornou-se plenamente convencido que os índios americanos constituem algumas das Dez Tribos Perdidas.

Manasse ouviu de Montezinus algo notável, de que em 1642, quando Montezinus havia se embrenhado fundo nas florestas montanhosas do Equador, encontrou quatro índios que o saudaram com "Shema Yisrael", que é o tradicional credo dos Israelitas, começando com "Ouve, ó Israel: o Eterno é nosso D'us, o Eterno é um!" (Devarim 6:4). Ele afirmava que falara com eles em hebraico e que diziam ser das Tribos Perdidas de Reuven e Levi.

Através de conversas com Montezinus, Rabi Manasse ben Israel ficou convencido de que os índios americanos originavam-se de várias das Tribos Perdidas de Israel. Escreveu em 23 de dezembro de 1649, numa carta para John Drury: "Acredito que as Tribos Perdidas de Israel viveram não apenas lá na América, como também em outros países espalhados; nunca voltaram ao Segundo Templo, e mantém até hoje a religião judaica, dizendo que todas as profecias que falam sobre a volta ao solo nativo devem ser cumpridas.

A Menorá encontrada na América do Sul
Quanto aos índios da América do Sul e as Tribos Perdidas de Israel, houve um artigo interessante num jornal publicado em Israel (Maariv, 31 de dezembro de 1974), dizendo o seguinte:

Em 1587, o jesuíta Nicholas Delttsu foi enviado à América do Sul pelo rei da Espanha, a fim de converter os índios. Na Argentina, encontrou uma tribo com nomes hebraicos: Avraham, David, Moshê, etc. Quando lhes perguntou se eram circuncidados, responderam: "Sim, da mesma maneira que nossos ancestrais." Na mesma região foram encontradas facas de pedra, usadas para circuncisão.

Também merecedor de interesse foi o achado de uma tribo na Argentina, relacionada aos Incas do Peru. Numa tábua de pedra estavam gravados três mandamentos: "Não roubar - Não mentir - Não matar." Eruditos concluíram que estes mandamentos originam-se dos Dez Mandamentos de Moshê, e existiam centenas de anos antes dos Espanhóis chegarem.

Em 1974, na mesma área, pedras redondas foram encontradas com uma menorá hebraica (candelabro com sete braços de Israel antigo) sobre a pedra, e no lado estava escrito em aramaico: Pascha (Pêssach). O aramaico é um idioma antigo que os israelitas falavam antigamente, e isso, por si só, significa muito velho.

Alguns metros adiante foi encontrada uma pedra comprida no formato de um tijolo, com um entalhe de um barco (o emblema da tribo de Zevulun é um navio) com a palavra Tziporá (o nome da esposa de Moshê) escrito sobre a pedra. Isso significa que eles aqui chegaram de barco? Eruditos acreditam que o desenho tenha 3000 anos de idade.

fonte: shabat org

Shalom


quinta-feira, 12 de julho de 2012

O Retorno dos judeus e das tribos perdidas 1


Cumprindo um mandamento bíblico - e uma profecia para os últimos dias - há um número cada vez maior de judeus fazendo aliyah, ou seja, o retorno à Terra dos seus ancestrais, a Terra de Israel.
No final deste ano o aumento destes "retornados" será de cerca de 16% em relação ao ano anterior, fazendo deste o segundo melhor ano das recentes estatísticas do número dos que fazem aliyah.
Este número é no entanto em grande parte devido aos 1.650 judeus vindos da Etiópia, um elevado número se tivermos em conta que durante 2009 apenas 140 o fizeram. O governo de Israel resolveu recentemente ajudar os últimos etíopes "Falashmura" a retornarem a Israel nos próximos quatro anos.

Houve também um significativo crescimento dos "olim" - novos imigrantes judeus - oriundos da América do Sul. A maior parte ainda continuam a ser os oriundos das ex-repúblicas soviéticas. Nos EUA houve um aumento de 6% face ao ano anterior.

A Agência Judaica está investindo muito na possibilidade de judeus americanos fazerem aliyah, fazendo-o através da educação e do fortalecimento da identidade judaica, bem como no aprofundamento da ligação a Israel, na esperança de que muitos judeus americanos "voltem para casa".
O número total de judeus retornando à Terra durante 2010 deverá ser de 19.130, sendo 3.980 dos EUA, 760 da Grã-Bretanha, alguns milhares da Rússia, e algumas centenas de países europeus, Austrália e Índia. Há um aumento muito grande da Venezuela, onde o regime se aproxima cada vez mais do Irão, fazendo com que 150 tenham decidido retornar a Israel, um fenomenal aumento, tendo em conta os 38 que o fizeram em 2009. Há também grandes aumentos do México, Peru e Argentina.

Jerusalém continua a ser a cidade mais procurada pelos novos olim, e isto apesar dos elevados custos de vida da cidade. Sem dúvida que este processo se enquadra no ideal sionista moderno, mas muito mais ainda nas profecias que mencionam o regresso dos judeus "das extremidades da terra" nos últimos dias para a Terra da Promessa, Eretz Israel. E como o nosso coração e os nossos olhos se alegram vendo Deus a cumprir integralmente aquilo que prometeu!


Mais de 7000 judeus indianos

Segundo informações da CBN, mais de 7.000 membros da Bnei Menashe chegarão em breve a Israel. Os membros da Bnei Menashe alegam ser descendentes de uma das 10 tribos perdidas de Israel que foram exiladas pelo império assírio há mais de 27 séculos. Eles residem principalmente nos dois estados indianos de Mizoram e Manipur, ao longo da fronteira com Burma e com o Bangladesh.
Durante todo o seu exílio e mesmo depois de a única cópia que tinham da Torah se ter pedido, os Bnei Menashe continuaram a observar as tradições judaicas, incluindo o Shabat, respeitavam o kosher, celebraram os festivais, seguiram as leis familiares da pureza, e lembravam o Êxodo do Egipto.

A Shavei Israel, um grupo com base em Jerusalem e que assiste os "judeus perdidos" que buscam retornar ao povo judeu tem ajudado a trazer muitos dos Bnei Menashe a Israel, e está também ajudando nesta nova "onda" de aliyah. Graças aos esforços da Shavei Israel, o rabinato-mor de Israel reconheceu oficialmente os Bnei Menashe em 2005 como sendo "descendentes de Israel". A organização também ajudou na publicação da tradução do Livro de Shemot (Êxodo) para o mizo, uma das principais línguas faladas pelos Bnei Menashe, de forma a capacitá-los a se religarem à sua herança e aos textos básicos do povo judeu.

O chairman da Shavei Israel, Michael Freund, prestou nesta segunda-feira passada informações ao comité de imigração e absorção do Knesset acerca da bem sucedida integração na sociedade israelita dos 1.700 Bnei Menashe que já imigraram para Israel. Ele referiu que uma impressionante percentagem de 96% dos Bnei Menashe já estão empregados, que a maioria dos seus filhos escolheram unidades de combate durante o seu serviço militar obrigatório nas FDI, muitos estão também inscritos em colégios e universidades, e alguns foram ordenados como rabis.Freund disse então aos membros do comité que "é tempo de Israel permitir a vinda para casa dos restantes Bnei Menashe".


Freund contou então à CBN que aquilo que aconteceu a seguir foi um "milagre": o comité aceitou esboçar uma resolução a ser apresentada ao governo para aprovação no final de Julho.
Nas palavras de Freund à CBS, "a resolução significa que estamos apenas a um mês de uma viragem histórica em que 7.732 preciosas almas serão restauradas ao povo judeu."E concluiu: "Estou certo que muito em breve os Bnei Menashe atravessarão o mar, reunindo-se à Terra e ao povo de Israel, depois de uma impressionante jornada."

A Bíblia afirma que antes do retorno do Messias a Israel os judeus teriam de fazer retorno ("aliyah") à Terra dos seus antepassados. É isso que tem acontecido nestes últimos anos, confirmando a veracidade das profecias bíblicas para estes "últimos dias" e completando assim o plano de Deus para com o Seu povo eleito.
"Trazei Meus filhos de longe e minhas filhas das extremidades da terra." - Isaías 43:6.

Os primeiros grupos de "Bnei Menashe" que chegaram a Israel vieram como turistas, num acordo com o Ministério do Interior de Israel. Uma vez em Israel, os "Bnei Menashe" converteram-se oficialmente ao judaísmo e tornaram-se cidadãos israelitas. Os membros da tribo vivem nos dois estados indianos de Mizoram e Manipur, para os quais foram, segundo eles, exilados de Israel há mais de 2.700 anos atrás pelo império assírio.

Nos anos 50, vários milhares de membros "Bnei Menashe" iniciaram uma caminhada a pé para Israel, mas foram rapidamente impedidos pelas autoridades indianas. Sem se deixarem deter por isso, muitos deles começaram a praticar o judaísmo ortodoxo e juraram tentar ir para Israel. Actualmente, eles assistem em centros comunitários na Índia que foram estabelecidos pela "Shavei Israel" para lhes ensinar a tradição judaica e a língua hebraica moderna.
Freund olha para a imigração dos "Bnei Menashe" como bíblica, citando Isaías 43:5, que diz: "Não temas, pois, porque estou contigo; trarei a tua semente desde o Oriente e te ajuntarei desde o Ocidente."
"Essas palavras" - disse Freund - "estão voltando à vida diante dos nossos olhos."
"Penso que este é um projecto bem histórico" - acrescentou ainda. "É o fecho de um círculo histórico. É o retorno de uma tribo perdida de Israel após 27 séculos de exílio, e é um cumprimento da profecia bíblica."



Tribo perdida encontrada no Zimbawe
Anos de testes DNA comprovaram aquilo que os membros da tribo "perdida" do povo Lemba reivindicavam: têm realmente DNA judaico, sendo por isso descendentes do povo judeu.
Não é aliás difícil encontrar as diferenças entre este grupo e os seus "vizinhos", no Zimbawe: usam yarmulkes, oram numa língua rica em raízes yemenitas e hebraicas e desenham a estrela de David nas suas lápides.

Esta tribo conta com cerca de 80.000 membros e reside no centro do Zimbawe (antiga Rodésia) e no norte da África do Sul. Muitos converteram-se ao Cristianismo, mas ainda mantêm muitos costumes judaicos como a circuncisão, regras kosher para a matança de animais, e proibição de comer carne de porco.
Segundo a tradição dos Lembas, passada de geração em geração de forma oral, os seus ancestrais foram sete judeus que deixaram a Terra Santa há 2.500 anos atrás, antes da destruição do Segundo Templo. Eles atravessaram o Yemen e instalaram-se depois no coração da África.

Muitos comentavam que este seria mais um mito das "tribos perdidas" de Israel, mas os testes DNA conduzidos por cientistas britânicos confirmaram que os Lemba transportam o gene semítico.
O cantor religioso Fungisai Zvakavapano-Mashavave disse que poucas pessoas estão conscientes da existência desta tribo, e que queria que o mundo soubesse da existência dos Lemba.
"Estou muito orgulhoso em reconhecer que temos uma cultura rica, e tenho orgulho em ser um Lemba. Temos sido um povo muito fechado, porque acreditamos ser um povo especial" - afirmou o cantor à BBC.
O professor Tudor Parfitt, da Universidade de Londres, confessou estar surpreendido ao descobrir as muitas práticas judaicas praticadas pela tribo.

"Isto é espantoso" - afirmou - "É como se o sacerdócio judaico tivesse continuado a Ocidente por pessoas com o nome Cohen, e da mesma forma tivesse continuado pela clã sacerdotal dos Lemba.
Eles têm um ancestral comum que os peritos em genética dizem ter vivido há uns 3.000 anos algures no norte da Arábia, sendo essa a época de Moisés e de Arão, quando se iniciou o ofício sacerdotal."
Parfitt, perito de renome internacional, gastou 20 anos investigando os Lemba e viveu seis meses entre eles. Apesar das suas práticas judias, muitos Lemba são cristãos e alguns muçulmanos.
"O Cristianismo é a minha religião, e o Judaísmo a minha cultura" - afirma o pastor local Perez Hamandishe.

Ultimos judeus etiopes

O gabinete presidencial em Jerusalém aprovou os planos para trazer para Israel durante os próximos 2 anos os últimos judeus da Etiópia.
Mais de 120.000 judeus etíopes vivem agora em Israel como consequência de ondas de imigrações durante as últimas 3 décadas. Segundo os peritos, cerca de 2.200 judeus permanecem ainda na Etiópia.
Esses "remanescentes" são os "falashas mura", membros de uma comunidade que se tinha convertido ao cristianismo sob pressão há mais de um século mas que entretanto voltaram ao judaísmo.
Alguns em Israel questionaram se os "falashas mura" são realmente judeus. Os imigrantes etíopes têm de regularmente passar por um processo de conversão religiosa. Uma vez dentro do país (Israel), muitos enfrentam problemas de assimilação por causa de diferenças culturais. Alguns alegam ter encontrado racismo.

O governo informou ontem que irá abrir um centro de absorção em Setembro, no valor de 4,3 milhões de dólares, para acomodar os recém-chegados.
Segundo as profecias, os judeus viriam do sul, nestes últimos dias, num regresso à sua Terra - a Terra dos patriarcas. Deus está no controle da História!

Judeus na caxemira
Saindo do Afeganistão e do Paquistão onde vivem os Pathans, no rumo leste, chega-se ao Estado da Caxemira, na parte norte da Índia, a oeste do Nepal. A Caxemira consiste de um lindo e enorme vale, rodeado de montanhas altaneiras, e o considero um dos lugares mais belos do mundo. Vivem lá entre 5 a 7 milhões. Falando de forma geral, eles são mais claros e diferentes dos outros habitantes da Índia. Uma tradição interessante é divulgada entre o povo da Caxemira, a respeito de sua ancestralidade nas Tribos Perdidas de Israel. Esta tradição é apoiada por extensa literatura, tanto pelo povo como por eruditos.

Na Caxemira, muitos locais têm nomes israelitas, como Har Nevo, Beit Peor, Pisga e Heshubon. Todos são nomes na terra das Dez Tribos de Israel. O mesmo acontece com nomes de pessoas e nomes de aldeias.
O povo na Caxemira celebram uma festa chamada Pasca na primavera, quando acertam a diferença de dias entre o calendário lunar e o solar, e a maneira deste ajuste é similar a judaica. Há muitos livros publicados sobre o assunto. A linguagem Udu, usada na Caxemira, inclui muitas palavras em hebraico. A maioria dos habitantes da Caxemira são muçulmanos. Apesar disso, são simpáticos com relação aos judeus e Israel. É evidente que sua origem também é um fator que os levou ao interesse no povo de Israel.

A história do povo é envolta em mistério, assim como a história de outros povos da região. Muitos pesquisadores acreditam que muitos habitantes da Caxemira são descendentes das Tribos Perdidas, exiladas em 722 A.E.C. Eles vagaram ao longo da Rota da Seda rumo aos países do Leste, Pérsia e Afeganistão, até atingirem o vale da Caxemira e lá se estabelecerem.

Outros dizem que o povo começou a vagar aproximadamente 300 anos mais tarde. Estes nômades assentaram-se na Caxemira, mantendo as tradições até serem forçados a converter-se ao Islamismo, quando a expansão do Islã chegou ao vale. O sacerdote Kitro, em seu livro, História Geral do Império Mughal, disse que o povo da Caxemira são os descendentes dos israelitas. O historiador itinerante árabe El Bironi, no século XII, escreveu: "No passado, a permissão de entrar na Caxemira era concedida somente aos judeus."

O sacerdote Monstrat disse que na época de Vasco da Gama no século XV "todos os habitantes desta área que aqui viviam desde tempos antigos podem localizar sua ancestralidade, conforme a raça e os costumes, até os israelitas antigos. Seus traços físicos, aspecto geral, modo de vestir, as maneiras de conduzir os negócios, tudo demonstra que são similares aos antigos israelitas."

Recentemente o Sr. Ikbal Chapri, proprietário de uma casa-barco chamada Haifa (nome de uma grande cidade em Israel) em Srinagar, escreveu sobre este tópico nos jornais locais.

Seu artigo era sobre os nomes das tribos e locais da Caxemira que são exatamente hebraicos. Tenho uma cópia das duas páginas da lista. Por exemplo, uma das tribos da Caxemira é chamada Asheriya, de Asher, a tribo de Dand é Dan, Gadha é Gad, Lavi é Levi. A tribo de Shaul é o nome hebraico do Rei Saul. Musa é Moshê, Suliamanish é Shelomo (Salomão). E há também a tribo de Israel, a tribo de Abri, que é a tribo de Hebreu, e a tribo de Kahana que é a palavra para sacerdote judeu.

Existem também entre 50 a 75 nomes de lugares na Caxemira que, na verdade, são nomes hebraicos com os quais os israelitas eram muito familiarizados. Há um local chamado Samaryah, que é Samária, Mamre é Mamre, Pishgah é Pisgá, Nabudaal é Monte Nevo, Bushan é Bashan, Gilgit é Gilgal, Heshba é Heshbon, Amunah é Amon, Gochan é Goshen, Median-Pura é Midian, e Guzana é Gozan, que é o nome de um local na Assíria, o próprio local para onde as Dez Tribos de Israel foram deportadas.

O nome Israel é muito comum entre eles, assim como entre os Pathans, e este é um nome jamais usado entre os Muçulmanos. Também acendem uma vela para o Shabat, têm costeletas, barbas, e usam o emblema ou desenho da Estrela de David.

Na área da fronteira com o Paquistão, chamado Yusmarg (Handwara), vive um grupo que até hoje chama a si mesmo de Bnei Israel, o que significa filhos de Israel. Muitos dos habitantes da Caxemira dizem que este é o nome antigo de todo o povo da Caxemira.

Há uma estranha tradição em uma pequena comunidade próxima a Wallar Link, que exibe o túmulo de Moshê. Existe ainda outra, conectada com o Rei Shelomo, de acordo com a qual até mesmo o Rei Shelomo chegou ao Vale da Caxemira e, com sua sabedoria, auxiliou o povo endireitando com sucesso o rio Jalum. Esta tradição também vincula-se a um local chamado Trono de Salomão, situado em ponto mais alto que a capital da Caxemira, Srinagar. Não é estranho que haja lendas folclóricas e históricas sobre heróis de Israel antigo nestes lugares distantes e exóticos?

Estas lembram também algumas lendas no Japão. Há a tumba de Moshê no Monte Houdatsu, na província de Ishikawa, e uma lenda diz que muitos dos tesouros secretos de Salomão são guardados no Monte Tsurugi em Shikoku.

Os dois principais historiadores da Caxemira, Mulla Nadiri, que escreveu a História da Caxemira, e Mulla Ahmad, que escreveu Fatos da Caxemira, estabeleceram sem sombra de dúvida que as origens do povo da Caxemira são encontradas no Povo de Israel.

fontes : Shalom Israel

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